30 de jun. de 2011

MADUREIRA.. (LÁ, LAIÁ) DOCE INFÂNCIA..

Sinto muitas saudades das pessoas que fizeram parte da minha infância. Infelizmente o tempo passa pra todo mundo e acabamos nos tornando adultos. A vida nos obriga a isso. Adultos são cercados de responsabilidades e sem tempo pra nada. Eu, muito mal tenho tempo de escrever algo pra publicar nesse blog! Um filho, Marido, um gato e um emprego tomam muito tempo de mim. Mas de vez enquando me pego pensando no meu passado e lembro do quanto minha infância foi ótima. Ás vezes sinto que fui uma das ultimas pessoas que curtiu a infância como ela tem que ser. Sem essa coisa de computadores, playstations e etc. Brincávamos de piques e nos arrebentávamos nas ruas de paralelepípedo. 
Rua Mano Décio da Viola, Antiga Itaúba.. Saudades!
 
Pode passar o tempo que for, existem fatos e pessoas que nunca sairão da minha mente, do meu coração.
Inicio pela Bebel. Minha melhor amiga de infância. Tinha uma família maravilhosa e grande, que nos ajudou muito e sempre nos teve como se fosse da família também. Ela era muito querida, nunca foi egoísta e sempre deixava claro o quanto gostava e se importava conosco. Sua mãe, hoje falecida tia conceição era ótima. De vez enquando dou uns gritos inspirados nela. Ela soltava uns sonoros “ôôôô Beeeeeeebeeeeeeeelll” que se ouvia a quilômetros de distancia. Tia conceição era muito gente fina e tentou me ensinar a fazer crochê. O Pouco que sei, aprendia a fazer com ela. Tinha a Juliana, prima da Bel. Era a menina educada que me inspirava. Também éramos muito amigas. A Ju tentava me deixar um pouco mais feminina, porque eu era muito moleque. Eu achava lindas as suas mãos e adorava vê-la tocando piano. A Ju já chorou muito nos meus ombros por causa do Xandinho... Um menino muito legal que era meu vizinho. A Bel tinha ainda os primos, Fabinho, Paula, André e Vinícius, todos com risadas muito engraçadas. Lá na Rua, tinha a Tia Gina que era mãe da Andréia, do Anderson Moumou e do Denílson Pintuim. São pessoas que estarão eternamente no meu coração. Eu os achava frágeis demais pela situação que viviam. A porrada comia de vez enquando, mas todos eram muito unidos. Parente deles, o Alex “Macumbinha”, era muito louco e fazia uns sons maneiros com a boca e contava várias histórias da Febem. Acho que ele imaginava tudo aquilo! O Pai dele, Wando, vivia cantarolando “Moleque Thiago... vem dindim!” Thiago era meu Primo.
Meus amores de Infância foram Um Jorge que morava na parte de cima da rua, e que minha irmã mais velha beijou-o por mim, o Alexandre dos Caixotes, só porque ele tinha o cabelo lindo, o Rafael do Prédio verde que tinha um nariz mega estranho e o Arlindo. Bom, o Arlindo era inexplicável. Ele tinha os olhos verdes e eu só enxergava isso. De resto era tudo.. de ruim! Gago, magrelo, orelhudo e dele eu gostava mesmo assim. Um dia ele tentou me beijar e meu primo Marcelo deu um pau nele. Meu primo me dizia “Enquanto eu não tiver uma filha mulher, não largo do seu pé!” Ai já viu.. Me marcava durinho. Mas no fundo eu amava essa proteção de irmão mais velho. Só consegui dar meu primeiro beijo depois que ele morreu. Se ele fosse vivo, talvez eu não tivesse feito tanta besteira...
Ao lado da minha casa, tinha a família do Rodrigo e do Vitor. O Rodrigo é um cara Show até hoje. O único dessa galera toda que tive contato algumas vezes depois que cresci. Nunca vou esquecer que ele quem me ensinou a cuspir. Rsrsrs O pai dele era muito engraçado e a mãe dele, Tia Ana fazia ótimos bolos. O Vitor era gatinho e tinha um probleminha que só quem conhece sabe. O Tio Carlinho, pai dele, me deixava paradona nas suas histórias e contos.
Ah.. Não posso deixar de falar da Renata, filha da Dona Branca, Irmã da Mônica e do Silvério, que moravam em frente a minha casa. Essa sumiu do mapa, ninguém sabe e ninguém viu. Ela dizia que seu nome era Renata Costa Porthum Berg de Oliveira Neto rsrsrs... Mas nunca acreditei, porque mentia que nem sentia. Mas sinto saudade dela. Já tentei achar no Facebook, no Orkut, e não achei nada com esse singelo sobrenome.
Muita.. Muita saudade dos meus tempos de criança... Madureira.. Melhor fase da minha vida!!

29 de jun. de 2011

VIVA HOJE!


Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver.. Um trabalho não terminado, uma conta a ser paga..
Ai sim a vida começaria.
Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera por ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até você perder 5 quilos; até que você tenha filhos; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite; até segunda de manhã; até que você tenha comprado carro e casa novos; até que estes tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno, primavera; até que você esteja aposentada; até que aquela música que te faz pensar toque; até que você esteja completamente bêbada; até que você fique sóbria outra vez...
Não adianta esperar morrer pra decidir que não há hora melhor pra ser feliz do que agora mesmo!
Felicidade é a viagem. A viagem de viver cada dia intensamente. Não importa se chove ou faz sol. Não importa se tenha nascido ou morrido alguém especial. Não importa se alguém tenha te surpreendido pro bem ou pro mal. Felicidade é uma Viagem, não um destino! Absolva tudo de bom e de ruim para o seu crescimento pessoal e espiritual. Pense nisso!